Comissão aprova proibição do uso de constelação familiar no Judiciário

Um monte de pessoas me marcaram ou enviaram essa notícia para mim, para dizer o que penso disso e te respondo, sou consteladora familiar há 13 anos. Afirmam que a técnica compactua com abusos e violências e não tem teor cientifico.
E quero deixar algo muito claro: eu não compactuei, não normalizei e não romantizei os abusos que vivi.
Fui abusada sexualmente dos meus 3 aos meus 12 anos por alguém próximo da família. Por muitos anos, carreguei raiva, dor e confusão — inclusive sentimentos inconscientes em relação aos meus pais.
Somente quando mergulhei no estudo do meu sistema familiar, compreendi dinâmicas profundas que atravessavam gerações.
A Constelação Familiar não me pediu para concordar com o abuso.
Ela me deu algo muito maior: compreensão, libertação e dignidade.
Quando olhei para o meu sistema, entendi padrões, doenças emocionais, repetições. Me coloquei simbolicamente no lugar da vítima para interromper uma cadeia de dor, não para justificá-la.
E foi ali que a cura começou.
A raiva que eu carregava começou a se dissolver.
Meu corpo respondeu. Minha alma respondeu.
Até questões físicas, como a obesidade mórbida — que inconscientemente me protegia — começaram a se transformar. Eliminei quase 30 KG em 2025.
A Constelação me tirou do lugar de efeito e me devolveu ao lugar de causa consciente.
Não é vitimismo. É responsabilidade emocional.
Trabalho há mais de uma década com essa abordagem, integrada à Psicanálise e à Psicologia Analítica de Jung. E o que sustenta meu caminho não são frases prontas — são resultados, histórias de cura e vidas transformadas.
Constelação Familiar não é sobre passar pano para abusadores.
É sobre libertar almas, interromper repetições e devolver força a quem sofreu.
Eu vivi isso na pele.
Eu sei do que falo.
E sigo, todos os dias, ajudando outras pessoas a se libertarem também.
✨ Constelação Familiar é cura emocional profunda.
✨ É consciência.
✨ É libertação.
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